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 Sabrina um amor para sempre.
Aos 10 de dezembro de muitos anos atrás, estava eu na minha biblioteca, sentado na minha poltrona predileta; estava estudando muito, pois á poucos dias teria as sabatinas finais, para adquirir o meu diploma de advogado, no momento era o que mais me importava, o meu doutorado. Eram muitas coisas a serem feitas em apenas um final de semana, minha cabeça estava a mil, modelo cdf, jamais admitiria em mim um fracasso. A porta abre entra Sabrina... - Papai? Nem deixei ela falar e disse: Estou trabalhando, saia! Dez minutos ela volta... - Eu fiz um desenho, estou trabalhando! Gritei, voltou novamente e como um Comandante, postou-se na minha frente, na sua estatura de uma menina de 05 anos. - Não vai ver? - Não! Gritei, ela saiu sem reclamar. Fiquei lá por mais uma hora , terminei meu trabalho, então procurei por ela, chamei, Sabrina, Sabrina, mas não houve resposta, estava deitada na sala de estar adormeciada, ao seu lado o desenho. Peguei a no colo, na intenção de levá-la para cama, Sabrina perderá a mãe ao nascer e eu era o seu tudo. Sabrina não respirava, então me desesperei, tentei reanimá-la mas Sabrina tinha partido para junto de Deus, tinha problemas respiratório desde que nasceu, e as vezes respirava com dificuldades. Por egoismo, perdi os últimos momentos de minha filha em minha vida. Terminei meu doutorado, fui um advogado muito importante,causas difícieis, elogios, dinheiro, fama, mas não tinha Sabrina, de que adiantou meu tão sonhado diploma, posição, se eu não conhecia o amor; a Deus, não fui feliz, não era alegre, nada me fazia contente, descobri que uma família é mais importante de qualquer coisa nessa vida, a qual Deus me deu, mas como eu não cuidei então Ele pegou de volta. Nunca mais consegui constituir outra família, como castigo terminei sózinho com o que era mais importante para mim o meu diploma de doutorado. a propósito, o desenho de Sabrina era um homem com uma cabeça redonda com pernas longas, com um cartucho na mão, uma menina e um cachorro, com certeza o homen era eu com meu diploma, ela e o seu cachorro Nono, que mais tarde dei, porque não conseguia olhar para ele. Gely Arruda
Enviado por Gely Arruda em 02/07/2007
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