Gely Arruda

Contos e Poesias

Textos


Apenas um vento, que passou.

Sentado na cadeira estava o homem, desesperado, pensando em suicídio, sua voz embargada pelos soluços tentava falar de uma mulher, interrompendo, eu disse:
- Pode chorar se quizer, não se sinta envergonhado, se és por amor. então, ele chorou copiosamente, sem dizer uma palavra e assim foi por três sessões.
Conhecera uma jovem numa dessas casas de prostitução, ele não tão jovem, bem sucedido profissionalmente, ótimo salário, mas por viver no domínio de sua mãe e aos seus caprichos, nunca conhecera uma uma mulher,
Apaixonou-se a primeira vista, ela embora jovem, já era um pouco mais vivida, casada, separada, mãe de 02 filhas.
Casou- se com ela, deu a ela seu nome, o conforto de uma boa casa, tudo que podia e que não podia dar, trabalhou muito para dar as sua filhas o melhor, para construtir a sua tão sonhada casa, para que não faltasse nada aquela que tanto amava, chegou até a roubar, tiveram dois filhos.
Foram inúmeras as mentiras contada por ela , mas na sua inocência ele era feliz.
Numa discussão com sua mulher, saiu para esparecer, foi até a casa dos pais, ao retonar, outro homem ocupava o seu lugar, não o deixaram entrar, mas como? Ali era a sua, ele tinha construido tudo! bateram nele, jogaram suas roupas na rua e chamaram a policia, alegando que ele estava invadindo, os policiais o aconselharam que ele fosse embora dali.
Amargurado pelo desprezo e traição, entregou-se a bebida e ao jogo, faltava no serviço para vigiá-la, para ver quando o outro entrava e saia de sua casa.
Gastou fortunas com macumba para fazê-la voltar, amava- a, perdidamente, pensou até em assassinato, pois tudo faria por ela.
Foi demetido do trabalho, por causa da bebida e jogos, faltava muito, perdeu 10 anos de trabalho, o dinheiro que recebeu de indenização deu tudo a ela na esperança de tê-la de volta, agora nada lhe restava, sem dinheiro sem trabalho, sómente a morte para resolver seus problemas.
Diante de mim aquele homem tão sensíveli, tão merecedor de um amor, fui me afeiçoando a ele.
Não poderia mais tratá- lo, disse que iria encaminhá-lo a um outro profissional amigo meu, pois eu estava fugindo a ética profissional, pois estava gostando dele, ele disse que não preciava mais e me beijpou, e assim fomos.
Certo dia quiz saber dele o que realmente eramos ficante, namorados, amantes, ele disse que para namorar comigo precisa saber de sua ex mjulher se ela realmente não o queria mais, afinal de contas o homem que ele tinha em casa segundo ela era apenas um amigo, fiquei na dependencia da resposta dela para poder ser feliz com ele,
Não conseguiu a resposta, mas mesmo assim começamos então namoror, ela quando descobriu que estavamos juntos, fazia jogo de sedução, ora o queria ora não, ele fica indeciso.
Na minha cama por muitas vezês dizia que a amava, quanto vezês foram seus gritos dizendo que ia voltar para ela, me humilhava me comparando com ela.
Eu o ajudei, fiz tudo por ele, pelos filhos dele, ia com ele procurar emprego, dava a ele a maior apoio, atenção e carinho.
Estava quase recuperado, trabalhando numa boa empresa, com um salário bom, mas continuava bebendo e jogando, amando sua ex mulher e me humilhando.
Então percebi que estava jogando minha vida fora, e pesensei muito antes de tomar uma decisão e resolvi que deveríamos nos separar ,pois ele não esquecia sua ex mulher continuava dando-lhe tudo, e na minha casa se equecia das sua resposnsabilidades deixando tudo por minha conta, não que eu precisasse pois sempre fui uma mulher independente sempre tive meu emprego meu bom salário, mas eu achava que ele tinha que pagar a parte dele.
Mesmo gostando dele, achei que era o melhor para mim, pois tinha que me amar em primeiro lugar, minha vó dizia que quando agente abaixa demais aparece as calcinhas e as minhas já estava aparecendo.
Ele não aceitou a separação, dizendo que me amava e que ia mudar, e que nunca vai me deixar, mas eu fui forte e resisti a suas promessas.
Estou pronta para encarar a vida e quem sabe até um novo amor, ele vive no meu pé, não me deixa em paz, me sufoca, meus amigos dizem, que ele não dá espaço nem para meu anjo da guarda.
Gely Arruda
Enviado por Gely Arruda em 30/08/2007
Alterado em 30/06/2008
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

Site do Escritor criado por Recanto das Letras